Viaduto Nelson Mandela, o mais novo cartão postal de Anápolis. |
Desde que vi (um dia depois da inauguração) esse belíssimo viaduto que separa as avenidas Brasil e Fayad Hanna, onde antes era uma rotatória em que aconteciam muitos acidentes e engarrafamentos, fiquei com vontade de fazer um texto falando o que achei. Nunca criei coragem para sentar e escrever, mas decidi fazer isso logo antes que essas chuvas derrubem o monumento mal feito.
Com a assinatura do atual prefeito petista (porque todo mundo tem um defeito) Antônio Gomide, que vem investindo pesado em cartões postais para um a cidade sem símbolos e memória, o viaduto foi projetado pelos brilhantes artistas plásticos Sílvio Morais e Brás de Pina, digo "brilhantes" porque o viaduto ficou muito bonito, e porque já conheço outros trabalhos do Sílvio de Moraes, como o painel da igreja Nossa Senhora d'Abadia e o painel da capela episcopal da Diocese de Anápolis. O viaduto possui a extensão de trezentos e vinte metros e consumiu vinte toneladas de metal para ser construído. Gastando 14,5 milhões do cofre público para melhorar um trânsito por onde passam em média 4, 5 mil veículos por hora.
Com a assinatura do atual prefeito petista (porque todo mundo tem um defeito) Antônio Gomide, que vem investindo pesado em cartões postais para um a cidade sem símbolos e memória, o viaduto foi projetado pelos brilhantes artistas plásticos Sílvio Morais e Brás de Pina, digo "brilhantes" porque o viaduto ficou muito bonito, e porque já conheço outros trabalhos do Sílvio de Moraes, como o painel da igreja Nossa Senhora d'Abadia e o painel da capela episcopal da Diocese de Anápolis. O viaduto possui a extensão de trezentos e vinte metros e consumiu vinte toneladas de metal para ser construído. Gastando 14,5 milhões do cofre público para melhorar um trânsito por onde passam em média 4, 5 mil veículos por hora.
Na hora de batizar a criança, houve discussão, já que alguns vereadores queriam que o elevado tivesse o nome do ex-vereador e ginecologista, Dr. Cláudio de Paiva (falecido no dia treze de setembro do ano passado), que foi um dos fundadores do PFL (hoje DEM), secretário de saúde e, mais recentemente, chefe de gabinete do prefeito Pedro Sahium, além de em 2010, ter seu nome cotado para o cargo de vice-governador na chapa de Marconi Perillo. Os vereadores petistas não aceitaram tal nome e se aproveitaram da comoção mundial gerada pela morte de Nelson Mandela para empurrar o nome do Lula versão afro para batizar o viaduto. Por mais que o vereador Valdair de Jesus ("frei" é uma pinoia) tenha se manifestado contra a escolha, baseando-se na regra que existe na câmara de que só pessoas relacionadas ao município de Anápolis podem ser homenageadas dessa forma, ninguém deu ouvidos e o nome do Morgan Freeman Nelson Mandela foi escolhido para batizar o mais novo cartão postal da cidade.
Aqui entro com minha análise, antes era só para localizar os leitores, (rs).
Qualquer artista, seja escritor, pintor ou artista plástico, sabe que não se pode dar um nome a uma obra sem vê-la depois de pronta. É preciso terminar o livro para só depois por um título. Sendo assim, depois de contemplar o viaduto pronto e iluminado, quero dizer que o nome Nelson Mandela não é adequado e gostaria de propor um novo nome.
Não sei o que os artistas Sílvio Morais e Brás de Pina pensaram enquanto fizeram o desenho do obelisco no centro do viaduto, mas (se me permite a piada) Sigmund Freud explicaria como um materialização do desejo sexual inconsciente dos artistas. Os anapolinos (não, por mais que tenha uma lógica gramatical, não se diz "anapolitanos") que passaram pelo monumento devem ter percebido que ele é formado por uma imensa "pica de metal" (não consegui achar outro termo) que penetra numa argola de mesmo tamanho. Não há mente que não pense em besteira ao ver isso! Para piorar, ele ainda muda de cores, fazendo um verdadeiro arco-íris.
Já que é um mistério o porquê dessa silhueta, eu usaria outro nome que tenha mais a cara do monumento e o chamaria de "Viaduto Clodovil Hernandes", já que só se pode homenagear políticos.
Lembro-me do Clodovil e, por mais novo que eu fosse, achava ele um cara legal. Sempre cheio de polêmicas, ele tinha um código de ética e o seguia retamente. Era gay, mas (mesmo sendo polêmico) era um cara coerente. Lembro de escutar ele se apresentando "Meu nome é Clodovil: 'Clô' para os mais íntimos, 'Dô' para qualquer um, e 'Vil' para os inimigos" (não tenho a referência porque ouvi isso quando pequeno). Além do mais, ele não era do PT e isso já é um ponto positivo, (rs).
Talvez alguns dirão, "Sendo assim, seria melhor por o nome 'Viaduto Jean Wyllys'". Para esses eu responderia que não. Como dito, uma imensa "pica de metal enviada num aro" (a droga da coluna central ainda tem um corte no meio) é algo que faz lembrar o Clodovil. Algo mais parecido com o Jean Wyllys seriam várias "picas de metal", cada uma apontando para um ponto da cidade, exprimindo assim o desejo do deputado militante de que todos os cidadãos tenham uma pica em suas argolas. O monumento que lembra o pecado privado faz mais a cara de quem pecava privadamente, o outro deputado quer é uma campanha sodomita onde todos façam o que ele acha que é bom, sendo assim, acho que o atual viaduto não faça muito a cara dele. Mas fica aqui a ideia para os artistas plásticos que queiram criar um outro viaduto, (rs).
Bom, espero ter destruído a imagem do maior e mais novo cartão postal anapolino. Porque tenho certeza de que todos que lerem esse texto vão se lembrar das coisas que disse ao passarem pelo viaduto. Deixo essa trollagem como minha pegadinha oficial de 1° de abril.
Desde a primeira vez que eu vi o Monumento fiquei indignado por ver o dinheiro público gasto numa pornografia explícita, assim como o Obelisco que religiosamente representa o Pênis de Baal, esse monumento representa a fertilidade, costumes dos povos pagãos da antiguidade. Deixo aqui minha indignação e meu direito de repúdio.
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