O que vale é a criatividade, não? |
Minha celebração natalina foi bastante interessante. Nas vésperas do Natal, li o livro O Natal do Avarento (A Christmas Carol), do Charles Dickens, hábito que tenho todo ano durante essa festa. Essa leitura, embora fale de fantasmas natalinos, ajuda-me bastante a viver o espírito natalino. A cada leitura, descubro um detalhe diferente, mesmo que o livro seja tão pequeno e simples. Reparei que toda vez que leio, foco meu olhar numa figura diferente, o ano passado havia sido o pequeno Tim e já esse ano foi o bem humorado sobrinho Fred. Acho cada personagem riquíssimo e cheio de vida e personalidade.
Também iniciei a leitura do livro Cartas do Papai Noel, do grande mestre J. R. R. Tolkien, mas como não pude terminar ainda, deixarei para comentar num próximo post.
No que diz respeito à espiritualidade, participei da Missa na capela de meu bairro, que foi sua Missa de estreia desde que tinham sido interrompidas às celebrações para a instalação do forro. A celebração foi muito bonita, e o forro que antes não existia ajudou a beleza da solenidade ainda mais.
Depois da Missa, fui para casa onde seria a ceia de Natal, eu mesmo fiz questão de preparar a mesa e deixar tudo impecável, com o que tinha à disposição, é claro. Como somente minha família (pai, mãe e irmãos) iríamos cear, já que meus parentes estão todos brigados e não aguentam conviver entre si, convidamos uma família amiga nossa e eles toparam prontamente. Tínhamos combinado um pequeno amigo secreto e eu saí com minha mãe e ela comigo, dei à ela bombons e ela me deu duas camisetas (que me deixaram decepcionados, mas acho que o relógio de bolso será o único presente bacana que ganharei num amigo secreto). Já que ninguém fez a piada do pavê, eu mesmo tive que fazê-la, como eu ia reclamar da piada do pavê nas redes sociais se ninguém tivesse feito? (rs).
Acordei de manhã com minha irmã trazendo os presentes que Papai Noel nos trouxe, como minha mãe não pode dar nossos presentes sem ter que dar para ela (minha irmã) também, assim ela ficaria com dois presentes, o Bom Velhinho acaba por dar presente para nós três, mesmo sem que escrevamos cartas. Acontece que depois das camisetas de ontem, eu não estava esperançoso de ganhar algo bom. Abri o pacote bem sem gracinha e me deparei com um Tablet, gostosura do capitalismo que eu desejava há tempo e só não comprei antes por preguiça. Minha irmã ganhou uma bicicleta (a empurrei e soltei, vi seus primeiros metros sem a ajuda das rodinhas) e meu irmão ganhou o roteador Wi-fi que ele tanto queria, o que foi muito conveniente para mim. Dei ao meu pai bombons de conhaque e à minha mãe as Cartas de Santa Faustina.
Depois da Missa do dia, fomos almoçar na casa da família que ceou com a gente na noite anterior. Comi tanto coração de galinha que não consegui almoçar. Fui para casa "brincar" com meu presente e depois fui visitar a chácara que essa mesma família comprou, um bom lugar a propósito.
Agora, estou meio gripado, acredito que a culpa seja ou do ventilador potente ou da parede úmida (talvez até da mudança repentina de clima). Mas o que me fez rir foi lembrar, ao usar um lenço, de Scrooge reclamando, "porcaria de Natal que só serve para me deixar resfriado".
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